Despretensiosa. Eu finjo prestar atenção em diálogos enquanto estou presa em monólogos omitidos nas entranhas do encéfalo. Parágrafos matinais agem como despertadores, findo caminhando torta. Um lado pende para o cansaço enquanto o outro lado tenta soerguer-se. Distribuo olhares desdenhosos; durmo tentando pescar a coragem, sacudir a desídia quem sabe. Mas essa mania minha de apegar-se às coisas que não acrescentam me leva longe demais, estou sempre atrasada mesmo andando depressa. Sentimentos tortos ganham espaço enquanto a rotina devora-me.
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❝Sabe, serei seu lar se quiser. Sem pressa, do jeito que tem ser."
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