26 de novembro de 2011


Despretensiosa. Eu finjo prestar atenção em diálogos enquanto estou presa em monólogos omitidos nas entranhas do encéfalo. Parágrafos matinais agem como despertadores, findo caminhando torta. Um lado pende para o cansaço enquanto o outro lado tenta soerguer-se. Distribuo olhares desdenhosos; durmo tentando pescar a coragem, sacudir a desídia quem sabe. Mas essa mania minha de apegar-se às coisas que não acrescentam me leva longe demais, estou sempre atrasada mesmo andando depressa. Sentimentos tortos ganham espaço enquanto a rotina devora-me.

0 hóspedes:

Postar um comentário

❝Sabe, serei seu lar se quiser. Sem pressa, do jeito que tem ser."


Seu comentário é sempre bem vindo!
Comente, opine, se expresse! Este espaço é seu!

Obrigada!